História
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O primeiro conquistador e povoador dos Sertões de Abre-Campo foi José do Vale Vieira que ali recebeu sesmaria em 1755.
Outros exploradores aí se fixaram e, por provisão de 15 de outubro de 1741, o bispo, Dom Frei João da Cruz criou a freguesia com o título de Santa Ana e Senhora do Rosário da Casa da Casca.
Para a adoção do topônimo Abre-Campo existem duas versões. Uma delas conta que, na época da penetração dos bandeirantes, esteve naquela região um português de nome Marco, que com seus companheiros brandiam contra ostroncos das árvores exclamando em altas vozes. “Abre-Campo! Abre-Campo!”. Noutra versão, a origem do nome é devida a tribo indígena denominada Cataxós ou Catoxés, que em língua indígena significa Abre-Campo.
Desde 1734, a mando do conde das Galveias, Matias Barbosa da Silva, um dos abridores da picada de Goiás, passou ali numa bandeira com 70 homens e mais 50 escravos para atacar os botocudos. Passou pelas Escadinhas da Natividade e fundou o Presídio efêmero de Abre-Campo.
Em 1770 houve um litígio com o vigário de São José da Barra Longa, mas o arraialse reconstituiu.
Brasão do município de Abre Campo Minas Gerais
Ramo de café, à esquerda e ramo de milho, à direita: Indicam os principais produtos da agricultura explorada no município;
Triângulo vermelho, quadro à esquerda parte superior: Indica que o município é parte integrante do estado de Minas Gerais (homenagem a bandeira do estado);
Índio, quadro a direita, parte superior: Homenagem aos primeiros habitantes e desbravadores do município, Índio da antiga tribo dos “cotochés” ou “cotochós”;
Boi, quadro à esquerda, parte inferior: Símbolo da pecuária explorada no município;
Chave, quadro à direita, parte inferior: Expressa a cordialidade com que o povo abrecampense recebe seus visitantes, significando que as portas do município estão sempre abertas para todos;
27 de julho de 1889, meio do brasão: Data da emancipação política do município.
Hino a Abre Campo
Letra: Professor Estevam de Oliveira Cotta
Música: Mozart Bicalho
Abre Campo cidade serrana
Tu és de Sant’Ana uma filha adorada
És uma terra rica de flores
E dos fulgores de Minas amadas...
Tuas praças com lindos vergeis
Aos menestréis dão inspiração
O teu povo que vive inspirado
È aprofundado na oração
Com ledice, o rio Sant’Ana
Te engalana, encanta e seduz
Quanto à lua, é um lençol de prata
No alto da mata cascata de luz
Centenário de benção ventura
Lá das alturas de um céu cor de anil
Centenário de amor e de vida
Da terra querida do Meu Brasil